Quando o vento me segreda que não voltas
Sei que não mudarei o céu.
Sempre que ele sopra
Quero que me deixes ser.
Quero que não me deixes voltar
Para este mundo onde tudo me desnuda.
Porque esquecer-te é tudo o que quero
E voltar tudo ao que não posso resistir.
Não posso deixar que saibas
Que a tua sedução me fez viver
Que o teu olhar me fez sorrir
Que o teu ser me fez sofrer.
Na noite que cai fria
Sou manto de estrelas
Alinhando-me na confissão serena
De quem prepara o dia
Em que te começo a esquecer.
2 comentários:
Somos sempre ambivalentes... indecisos... e as nossas memórias traem-nos!
O ter e o não ter, o passado e o presente, a recordação e o esquecimento.
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