tag:blogger.com,1999:blog-88301272656916872232024-03-13T10:37:09.183+00:00InsidesComo um diário, uma janela do íntimo de um individuo, das suas paixões e razão, para o mundo.Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.comBlogger151125truetag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-74973550945438149882012-02-14T01:46:00.001+00:002012-02-14T01:46:20.576+00:00Finalmente, o fim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://us.123rf.com/400wm/400/400/samaro/samaro1008/samaro100800012/7598647-multiply-color-the-end-sign-on-the-grunge-cement-pavement.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="http://us.123rf.com/400wm/400/400/samaro/samaro1008/samaro100800012/7598647-multiply-color-the-end-sign-on-the-grunge-cement-pavement.jpg" width="320" /></a></div>
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Acabar com algo é quando esse mesmo algo está realmente acabado. Quando quem somos não se coaduna com quem vemos, o que vemos, o que deixamos de sentir. Continuando a caminhada em passos primeiros.</div>
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Esta foi uma experiência muito enriquecedora e, na grande partes dos momentos que são só seus, foi prazeroso. Marcou um tempo e vários locais da minha vida, alguns dos quais que não quero recordar outros cuja recordação magoará sempre o suficiente para me prender num tempo que já não é, que já não há...</div>
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Este blogue foi uma fonte de desabafo, um grito abafado, uma revolta suspirada numa folha qualquer. Foi tudo isso e muito mais. Foi um encontro comigo mesmo, alguém que julgava conhecer na altura...</div>
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Quando releio cada mensagem aqui segredada, vejo o crescer da minha escrita e orgulho-me. Orgulho-me da sua natureza estar vazia de influências, de nos seus contornos não haverem recalques, de no seu brilho não caberem contrastes. É a unicidade deste ato que galvaniza este matrimónio e me faz querer mais...</div>
<div style="text-align: justify;">
Este foi também um ringue de testes, um palco de quezílias pessoais que só agora encontrou conforto, só agora se pode rever num só reflexo. E quem cá esteve, cá ficará. Basta fazerem um bocadinho do milesimamente muito que foi feito neste durante: uma procura.</div>
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Agradecimentos especiais, que falharão sempre pela impossibilidade indesculpável de não me poder lembrar de todos ou de cada um dos que mereciam mas que ficam pela tentativa:</div>
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<li> Às meninas do "Paraíso do Inferno" foram maravilhosas comigo desde o início e em vários momentos foi por elas que continuei mesmo que elas nunca o soubessem...</li>
<li>Ao Pinguim, que me foi um apoio constante, certamente o mais duradouro, de quem esperei sempre bastante e recebo ainda mais; </li>
<li>Ao Zé e ao Paulo que têm um blogue maravilhoso, com uma identidade única e sempre num equilíbrio entre a sensibilidade, o humor, a intensidade, a cultura e a sexualidade que fará inveja a imensos e que deverá ser uma referência no panorama do agir da comunidade gay em Portugal, a começar pelo pequenino...</li>
<li>À Elite, de quem invejo a fluência em mil e muitas línguas e em quem vejo uma mulher determinada, inteligente e carinhosa, que sabe viver e que enternece ao sorrir. Uma role model com muito mérito à mistura;</li>
<li>À autora de "A minha nuvem" e ao autor de "Em tons de vermelho" por terem os melhores blogues que li a nível literário. O primeiro pela força das imagens e da poesia solta mas encontrada, o segundo pelo poder da intensidade e da sedução misturados com uma subtileza ainda mais cativante;</li>
<li>Ao Sete;</li>
<li> À Anjo de Cor pela humildade, pela simplicidade e pelo carinho;</li>
<li>À Pipoca, que nunca leu o blogue mas que me divertiu imenso com o seu;</li>
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Um obrigado a todos e até já!<br />
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Aquele que somos viverá sempre nos mesmos moldes embora colorido de diferentes tons...<br />
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<br />Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-41004238313453960732011-11-27T22:33:00.001+00:002011-11-27T22:46:15.781+00:00Ficar<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/HsCA0TVRY_U" width="560"></iframe>
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As novidades que os olhos vêm nas surpresas que há em mim são presságio que corre para se confirmar: hoje um novo rumo se inicia, uma nova canção se canta. Feita de acordes familiares, de notas sempre iguais, conjugadas e subjugadas em melodias sempre diferentes, dessas que vestem corpos nus de reconhecimento. Dessas que descobrem a nudeza que os nossos próprios olhos não vêm... </div>
<div style="text-align: justify;">
Não regresso a lado algum, sigo apenas. Voltar seria uma travessia ingrata, inconcebível, irrealista talvez. "Voltar" pode nunca cumprir a sua essência, pode nunca ter acontecido. Nem a mim nem a ti, sejas quem fores, venhas de onde venhas. Somos um todo e somos mais nós nas arestas desalinhadas e agrestes desta composição moldada pelo próprio criador.<br />
Não regresso. Simplesmente não parto... </div>
<br />Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-76837001877082825712011-11-20T22:46:00.001+00:002011-11-27T22:31:15.688+00:00Sem saberem...<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/WhoxBvg-1hM" width="560">&amp;lt;p&amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;M&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;amp;amp;gt;&amp;lt;/p&amp;gt;</iframe><br />
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<div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">
<b>Sete horas e quinze minutos depois, ninguém captou a essência da alma que por aqui pulsa, fragrância fervilhante de um ser que não se resigna, que não desiste e que mesmo fechando os olhos, sorri. Porque assim se entrega, mais devoto e mais puro, àquele que lhe pauta a respiração, que lhe comanda a vida: o sonho, o suspeito e o culpado de hoje, de agora e de todos os outros tempos...</b></div>
<div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">
<b>Nos segredos do meu passado como na presente possibilidade de os revelar, um ponto comum: só a mim me pertencem. E na adversidade eu me encontrei mais sólido, mais ósseo: sou bem mais do que me parecia, bem menos do que se supunha e eternamente fiel à forte raiz de toda esta estrutura, uma auto-estima florescida mesclada com uma efervescente vontade de sorrir e de enfrentar dias mais radiosos, demorem eles o que demorarem, custem o que custarem...</b></div>
<div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">
<b>Sem se aperceberem, eu sou mesmo... eu.</b></div>
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p.s.: Uma das interpretações mais incríveis se sempre*<br />
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<br />Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-1392866453395701242011-11-17T00:57:00.001+00:002011-11-27T22:31:06.342+00:00Tu também não sabes<div style="text-align: justify;">
Não consigo superar esta indisposição. Mas também não conto os dias para que ela acabe. "Acomodar" - esse será o verbo que sobre mim desenrola as suas pesadas conjugações.</div>
<div style="text-align: justify;">
Gostava de te contar sobre mim, hoje, um pouco mais. No entanto, há sempre este não-querer que me detém e me contém. E estranhamente vou sabendo porquê...</div>
<div style="text-align: justify;">
Exposição é algo de que não gosto. Sobretudo sabendo que ela desagua em vulnerabilidade e que esta, por sua vez, desagua em algo maior: mágoa, ou esse mar de mil e muitas tonalidades ou esse copo de água, assim, grande demais para muitos de nós o entender-mos realmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer forma, se a analogia do copo se aplicasse a nós, saberíamos de imediato que não secaríamos a sede de ninguém e que somos de um material tão forte e ainda assim tão frágil, desorientados na mercê de um vento que nos pode tombar sem nunca nos dizer ao certo se fomos mais cheios ou mais vazios. Ou a quantidade certa de ambos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, o que te quero dizer não vem com recursos de estilo, quero que venha apenas com a sinceridade certa para que não me possas julgar... Foi de forma mordaz que a vida me moldou e eu me moldei a ela: o passado traz uma paisagem feliz e logo vem uma fotografia desfocada, um castelo de areia já sem forma, no recuar das aguas desse mar. Nunca mais serei o mesmo, por muito que me procure. Não tenho força, já não sou aquele guerreiro. Ou talvez minta para mim, deixando que esse manto pesado se desabe sobre mim de vez para que não mais sinta o seu peso. Talvez.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei para onde quero ir, não sei tão pouco aonde ficar. Gostava de trazer uma mensagem de esperança mas nem sempre consigo. Porque a esperança é uma luz que só se projeta no escuro do amanhã. Mas o meu amanhã é cinzento. A filosofia que antes inspirou muitos e a mim mesmo desmoronou-se com o tempo: sei apenas o que não quero ser. E é a isso que me agarro...</div>
<div style="text-align: justify;">
Amanhã será outro dia, outro dia mais. Passam-se meses como se passam os dias, e eu vejo-me preso lá atrás. Ou pelo menos vejo alguém muito parecido, mais sorridente, mais confiante nos passos, mais feroz nos atos... Menos eu, portanto. Eu que vi muitas coisas, que senti outras mais, que me colo um adjetivo como "injusta" ao tópico que se intitula de "Vida", que deu de tudo a quem mais amava esquecendo-se de se conhecer e de se dar também a si mesmo, um pouco que fosse. Não posso dizer com orgulho que não mudaria nada no meu passado. Mentiria a todas as oportunidades que perdi e a todas as arrogâncias que cometi. Mentiria a todas as pessoas que magoei, muitas delas das que mais amo. A elas aproveitaria para dizer isto mesmo: Que sou fraco. Que caí e me levanto com muito custo, que me arrasto sem saber como nem porquê, que estou perdido. Que por vezes não gosto de mim quando me olho no espelho, que me sinto estranho, mínimo e magoado. Que não sou capaz de amar ou de aceitar a rejeição. Que encubro todas estas minhas falhas, todos os lances pontiagudos e imperfeitos desta minha construção com todas as minhas forças, com todo o meu corpo e um manto mais fino ainda, esse a que chamam de alma. Porque eu não me gosto assim tanto, porque preciso de aprovação, de estar no topo, essa obsessão, essa droga. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o mais certo era que guardasse tudo para mim, outra vez, numa lista que não finda... E depois vou-me queixando em silêncio, injusto com todos os que passam por mim... E culpo eu esse tudo e esse nada que é a vida. Mas é preferível assim, sempre o foi, certo?<br />
(Ia rever todo o texto, romanceá-lo na medida certa entre a tua lágrima ou o teu suspiro mas hoje, hoje não será assim.)</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-68649951706541399682011-11-04T00:18:00.000+00:002011-11-04T00:18:51.468+00:00Imbuído<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_ZgVCmjfJVT4/SuiDFdGaxlI/AAAAAAAAASI/BGDT8hNifYU/s400/woodman010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/_ZgVCmjfJVT4/SuiDFdGaxlI/AAAAAAAAASI/BGDT8hNifYU/s320/woodman010.jpg" width="316" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;"> Os teus olhos não contiveram aquele pedaço de céu que te acariciara a face. Assim te imbuias em mim, num sem fim de tonalidades, umas suaves e reconfortantes, outras fortes, tantas vezes impossíveis de suportar, tantas vezes capazes de nos toldar as formas. Quando eu não agi, não o fiz por mal-querer. Somente por não saber, tanto quanto não sei que fazer, agora, assim, aqui, sem ti e com tudo isto, todo este mundo de gostares não te poderei, nunca mais, dizer.</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-36796944110647890232011-10-06T00:54:00.001+01:002011-10-06T00:59:32.964+01:00Deixa-me ser<div class="separator" style="clear: both; font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-AO6ukfZa6pw/TozhJP6m31I/AAAAAAAAATY/UD65DZ83lj0/s1600/1255534518428_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-AO6ukfZa6pw/TozhJP6m31I/AAAAAAAAATY/UD65DZ83lj0/s320/1255534518428_f.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Quando o vento me segreda que não voltas</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Sei que não mudarei o céu.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Sempre que ele sopra</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Quero que me deixes ser.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Quero que não me deixes voltar</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Para este mundo onde tudo me desnuda.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Porque esquecer-te é tudo o que quero</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">E voltar tudo ao que não posso resistir.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Não posso deixar que saibas</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Que a tua sedução me fez viver</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Que o teu olhar me fez sorrir</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Que o teu ser me fez sofrer.</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
<div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Na noite que cai fria</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Sou manto de estrelas</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Alinhando-me na confissão serena</div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">De quem prepara o dia </div><div style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Em que te começo a esquecer. </div></div><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><br />
</span>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-49222814493320989502011-10-05T21:38:00.001+01:002011-10-05T21:38:58.163+01:00Copo tombado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://lluviayviento.blogdiario.com/img/atado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://lluviayviento.blogdiario.com/img/atado.jpg" width="283" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Procurei por todo o lado, vezes sem conta, numa estória que só me segreda sempre as mesmas reticências: já não te sinto como antes. Já não és o solo quente que recebia com compaixão a àgua escorrendo dos copos tombados pela tempestade. Ou isso, ou já não sou o mesmo: já não tenho o prazer de me partilhar contigo, já não consigo florear-te como uma vez fui capaz. E é aqui que a verdade mais se desvenda: o meu maior problema é o meu passado contigo. O que uma vez teve a felicidade de o ser, nunca mais o será. Não da mesma forma, não com o mesmo encanto. É por isso que as amarras que me magoam os pulsos me impedem de nos retirar de um limbo que me rouba o ar, que me alimenta a sede de te acabar. Agora?</span></div><br />
<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/6M97ZbyynRQ" width="560"></iframe></div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-73683008886831271282011-09-25T01:31:00.001+01:002011-09-25T01:36:24.008+01:00Vencedoras<div style="text-align: center;"><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Ev9absVv69A" width="420"></iframe></div><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><i>"(...)Sabemos igualmente que a vítima mortal era frequentemente perseguida pelos rapazes, com insultos e agressões. Sabemos que segundo os relatos, a 19 de Fevereiro, um grupo destes rapazes entrou no edifício onde Gisberta pernoitava, amarrou-a, amordaçou-a e agrediu-a com extrema violência, a pontapé, com paus e pedras. Que o grupo igualmente terá introduzido paus no anús de Gisberta, que apresentava grandes escoriações nessa zona do corpo, a queimou com pontas de cigarro e abandonou-a no local. Que a 20 e 21 de Fevereiro, voltaram ao local e repetiram as agressões. Que na madrugada de 21 para 22 de Fevereiro, atiraram finalmente o corpo de Gisberta para um fosso, numa tentativa de ocultação do crime, e que a autópsia esclarecerá se então a vítima se encontrava ou não viva, embora o facto de o corpo não se encontrar a flutuar, mas sim submerso no fundo do poço, pareça indicar que esta faleceu por afogamento nesse momento.(...)</i></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><u><i>in http://portugalgay.pt/politica/portugalgay71b.asp </i></u></span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">"Veio a público recentemente um artigo datado de 2003 [secreto] em que o Vaticano define a sua estratégia relativa às pessoas transexuais e intersexuais.<br />
Depois de anos de estudo, a congregação doutrinal do vaticano enviou aos líderes religiosos um documento confidencial concluindo que os procedimentos de correcção de sexo não alteram o género da pessoa aos olhos da igreja."</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><i><u>in http://portugalgay.pt/news/Y240911A/santa_se:_cirurgias_nao_alteram_genero_da_pessoa</u></i></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda há muitas lutas a travar neste mundo. Tal como muitas outras se guerrilham neste preciso momento. Escrever que a da aceitação e de enquadramento legal democrático e equalitário do "transtorno de identidade de género" (segundo a designação oficial da OMS) ou, simplesmente, da transexualidade, é uma delas, não será novidade nenhuma. </div><div style="text-align: justify;">Mas o verdadeiro problema é mesmo este: a própria sociedade acomoda-se às lutas, ensurdece-se aos seus gritos e vai vivendo a sua pacata vidinha à revelia, em última análise, da sua própria consciência. Coíbem-se de pensar sequer sobre aquilo que se grita e tendem, não raras vezes, a irritar-se com a sucessão impertinente das vozes. É um sentido de responsabilidade tremendo, de facto. </div><div style="text-align: justify;">A discriminação social e legal dos transexuais existe! O caso Gisberta existiu, foi verdadeiro e dele não distam mais do que um punhado de anos embora os vindouros também não trouxessem grandes vitórias, apesar do choque que é tão inerente ao caso. Saber que até há bem pouco tempo em Portugal se exigiam exames periciais dos órgãos genitais do transexual é montra de um atraso civilizacional colossal. Saber que ainda se goza e se gosta de ser ignorante quanto ao assunto ainda aumenta essa característica do país em que vivemos. Saber que a Wikipédia tem montes de erros, imprecisões e confusões gritantes quando se acede à página do tema e que na maioria dos dicionários digitais a palavra "transexual" ou "transexualidade" ainda vem sublinhada como se de um erro se tratasse é a triste prova de que este estado de sítio se vai impregnando pelas linhas do futuro e, assim, perpetuando a luta e encurtando a esperança.</div><div style="text-align: justify;">A brasileira Gisberta ou a portuguesa Patrícia são dois casos de mulheres de uma força desmesurada que enfrentaram a maior identidade pessoal que o ser humano pode ter... e que venceram. Sejam-no também...</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-87124683879093221662011-09-18T00:48:00.000+01:002011-09-18T00:48:24.623+01:00Regressado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRHwmP9YsYZ0kLAkNd_ZPGTJEJdCWJpel6IcGy3ZkYdG0nJOhRf" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRHwmP9YsYZ0kLAkNd_ZPGTJEJdCWJpel6IcGy3ZkYdG0nJOhRf" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na despedida, uma e outra lágrima lá se libertaram do sufoco das órbitas e do aperto que nos ia dando no peito. Na retina ficaram as mudanças no perfil, tantas que me questionam sobre a capacidade do ser humano de cumprir um dos maiores desígnios de sempre: mudar. A abordagem de uma vida partida, florida de vários espinhos, silenciou-se. E nenhuma outra atitude teria sido tão acertada. Obrigado pelos tempos, pelo conforto que é sentir que aconteça o que acontecer, há outras hipóteses, outras soluções, outras saídas. Não foi uma chamada de atenção, foi uma viagem de grande crescimento pessoal: as escolhas existem e nada nem ninguém nos pode julgar por termos a audácia de as fazermos. Há muita coisa que não aceitamos, muitas coisas que não se perdoam mas com as quais se pode viver. Recordar é um reviver que nem sempre merece a marca de um "viver". Há fardos demasiado pesados, sendo o maior deles o de não sabermos se conseguiríamos ter uma vida melhor sobrevoando os erros do passado...E esse eu recuso a carregar.</div><div style="text-align: justify;">Obrigado e até já:</div><div style="text-align: justify;">Pai.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> Conhecer a Alemanha foi absolutamente arrebatador. A capacidade de organização, a estrutura estatal, a visão tão fora do seu próprio tempo, a hospitalidade e a multiculturalidade, a responsabilidade pessoal e social e sobretudo a "co-paixão" de que Kundera falara aquando da dialéctica do peso e da leveza ou da insustentabilidade de um, de ambos, de outro... Quando somos capazes de "calçarmos os sapatos do outro" e vocacionamos a nossa vida nesse sentido, o que vai volta realmente...</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, ser-se português ganhou um novo significado. Esse sentimento de pertença tão natural e a identificação com um mundo cultural tão rico e tão aconchegante só deixa um sabor amargo quando me recordo do estado de sítio que se foi apoderando deste canto à beira mar, plantado pela inconsciência e pelos abusos de tantos, de muitos e de tão poucos. </div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com271522 Backnang, Germany48.945471 9.430141999999932548.899508499999996 9.3614419999999328 48.9914335 9.4988419999999323tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-68194631879482467132011-09-12T01:08:00.000+01:002011-09-12T01:08:55.889+01:00E o mundo muda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://my.opera.com/joaomendezf/homes/blog/11_9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://my.opera.com/joaomendezf/homes/blog/11_9.jpg" width="292" /></a></div>De quando em quando o mundo muda. O mundo que nunca adormece, acorda ainda assim. Acontece não por pura natureza, mas por natureza pura, daquela de que somos realmente somos feitos. Acontece quando o calor da mão que nos amparou se parece ter perdido no frio, quando o ombro amigo que nos amparou as lágrimas se parece ter perdido no vento. Acontece quando os sonhos de muita gente, os nossos ideais, a nossa visão de futuro e a nossa recordação de passado são feridas e parecem desvanecer num novo mundo com muito pouco de admirável e até, quem sabe?, de... novo. E no tormento desse vazio, bem no seu centro, está a angústia de nunca se ter feito a mais elementar despedida, do mais elementar humanismo, de nunca se ter dito um "Adeus." a quem acabou por partir assim, tão só, tão de repente...Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-34274110555326262292011-09-10T02:47:00.000+01:002011-09-10T02:47:14.124+01:00Gostava que soubesses...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ji_sXGuTiRQ/Tf-IpmC8UUI/AAAAAAAAAiE/MwJDd5-rkVA/s400/amor-nao-correspondido1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ji_sXGuTiRQ/Tf-IpmC8UUI/AAAAAAAAAiE/MwJDd5-rkVA/s400/amor-nao-correspondido1.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">...quantas batidas o coração estremece de cada vez que o meu olhar repousa em ti. De como ele se enternece, caprichando no veludo da voz e na seda das feições, no vigor dos gestos e na virilidade das ideias. </div><div style="text-align: justify;">...o quão profundo pode ser cada suspiro de cada vez que me vens caminhando sobre aquele que guardo dentro da pele. Do quanto ele se perde de procurar o ar que me dá vida, encontrado que está na busca de te descobrir.</div><div style="text-align: justify;">...que faço confusão a mim mesmo e que de cada vez que tropeço nas letras e caio nas palavras, só recupero a frase porque ouvi dizer que este pode ser um mundo de segundas e terceiras oportunidades. Dizem também que algumas só aparecem uma vez na vida. É aí que me pergunto, se me aparecerás de novo mais tarde? Se terás outro nome e outro rosto diferente? </div><div style="text-align: justify;">...que depois não me inibo de passar a mão pelo vidro ressoado de gotículas coloridas que me nublam a visão num nevoeiro do ser. Que acredito em sorrisos, nas fadas e nos seus contos. Que por isso não me inibo de trespassar esse vidro e toda uma parede que te sustenta para ser, na tua boca, um qualquer alguém que um dia conheceste. Na minha boca, o fantasma que te escondeu no armário. No teu pensamento, o sabor que nunca provaste. Será que percebes que foi aqui que te deixei?</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-63351847186507729152011-09-04T21:20:00.000+01:002011-09-04T21:20:27.703+01:00Incapaz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_BO6q4KSXl_0/SVASYysW2SI/AAAAAAAAAFM/CLQqDPrQUYI/s320/16-s_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://4.bp.blogspot.com/_BO6q4KSXl_0/SVASYysW2SI/AAAAAAAAAFM/CLQqDPrQUYI/s320/16-s_.jpg" width="320" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">...de escrever o que quer que seja. É que quando abraçamos este querer, rompe dos nossos braços todo um manto de imaginação, de histórias e ilusão. Um manto que nos cobre de intimidade e que, por nos pôr em trajes tão maiores, nos faz fugir de companhias... </div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-21060057675075470362011-09-02T11:45:00.002+01:002011-09-02T11:46:25.283+01:00Deslumbres vs InSides<div style="text-align: justify;">Desmistificando fantasmas que vêem aparecendo aqui e ali, a mudança do título deste blogue pretendeu unicamente a valorização mais plena da língua portuguesa, prestar culto e gratidão a esse idioma que tanto tem para contar e para fazer contar.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, as dificuldades de acesso derivadas desta mudança especialmente para os afinal muitos leitores externos ao serviço do blogger, o "Deslumbres" desaparece permanentemente. Que volte então o "Insides" e, com ele, as prazerosas visitas que muito me têm dado...</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com4Maia, Portugal41.232862999999988 -8.621564799999987441.175002499999991 -8.7138327999999881 41.290723499999984 -8.5292967999999867tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-9118067248592128522011-08-23T20:39:00.000+01:002011-08-23T20:39:00.650+01:00Uma questão de escrita<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-pp2oRjcBsGs/TbcbEC8946I/AAAAAAAABPc/uNfURUD1VkI/s1600/tumblr_lh791yqCv61qet59lo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-pp2oRjcBsGs/TbcbEC8946I/AAAAAAAABPc/uNfURUD1VkI/s320/tumblr_lh791yqCv61qet59lo1_500_large.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
Parece que não sei escrever com simplicidade. Desaprendi desse dom de descomplicar a realidade. Sempre que começo a compor as frases, tudo soa lamechas, romanceado demais. Tudo parece querer ser complexo e esquecer que, muitas e incontáveis vezes, não é assim que a vida se revela num seu mais alto esplendor.Talvez não seja só uma questão de escrita...Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-46942905618353700112011-08-20T20:51:00.001+01:002011-08-20T23:41:12.713+01:00Dizer-te isto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://static.desktopnexus.com/thumbnails/46452-bigthumbnail.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://static.desktopnexus.com/thumbnails/46452-bigthumbnail.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sei como te quero ou devo dizer isto. Não sei como te posso fazer compreender todas as cores que se despontam no meu interior e mostrar-te como essa tela é tão vazia de lugares para ti. Quem eu quero é, tão só, diferente. É quem me faz reconquistar a respiração perdida, quem me compreende no silêncio em que as palavras me abandonam, quem me engrandece quando me diminuo na sombra, é quem vem e vai e volta e regressa a um ritmo que me faz querer amar mais e mais depressa. É quem parecendo me assalta os sentidos e sendo me reina o ser.</div><div style="text-align: justify;">E quem tem esse poder não o tem por nosso querer. </div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-11084031561840499712011-08-17T21:23:00.000+01:002011-08-17T21:23:00.669+01:00Momentos insólitos 1<br />
<br />
<div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/Pi7gwX7rjOw" width="560">&amp;lt;p&amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;Pensa&amp;lt;/p&amp;gt;</iframe></div><br />
<br />
Truque do helicóptero??? Não sei se vou querer saber... <br />
<br />
Fan!!!Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-36153311657936161132011-08-14T20:36:00.001+01:002011-08-14T20:38:23.311+01:00Outro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-6ZT2E8CTnmA/TfLXzU1rgrI/AAAAAAAAAO4/GdahBzah8gs/s1600/o+outro.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="http://3.bp.blogspot.com/-6ZT2E8CTnmA/TfLXzU1rgrI/AAAAAAAAAO4/GdahBzah8gs/s400/o+outro.JPG" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
Esta noite não foste quem eu esperava. Nem tampouco chegas-te a lembrar a silhueta de quem me deixara naquela noite para me prometer mundos de luz. Esta noite foste alguém que não esperava. Foste mais fraco, mais inquieto nos gestos, mais inseguro nos passos. E bem sei que através da água que te molhara a visão me viste sair, desaparecer por entre a poeira de quem desespera por alguém que nunca o foi. Não sabes porque parti, não sabes porque desapareci e ainda pensas que fujo de ti. É então que, sem deitares os pensamentos nestas linhas, te desencontras da realidade: quem se engana, engana-se a si mesmo. Só me encontrarás quando emergires de novo a ti e respirares aquele ar que tanto me apaixonara. Até lá, eu sou outro. Outro que conheces mas que te desconhece. <br />
<br />
Adeus*Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-1062528289698900232011-08-07T19:46:00.000+01:002011-08-07T19:46:26.856+01:00Gira o Sol...<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://gentedefe.com/vanessasilveira/files/2011/04/Girassol.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="http://gentedefe.com/vanessasilveira/files/2011/04/Girassol.jpg" width="320" /></a></div>...e me volto eu<br />
Socumbido na paixão<br />
Renascido na loucura.<br />
<br />
Gira o Sol<br />
E me revolto eu<br />
Florescendo agora para lá do limbo<br />
Aonde germinaram tuas memórias.<br />
<br />
<br />
Gira o Sol<br />
E sigo envolto<br />
No calor desse sonho<br />
Que será amar de novo.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
...e assim começa um novo capítulo deste espaço. Assim, simples e longe da inquietude que o anterior causava.Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-551726174303075492011-07-13T17:16:00.001+01:002011-07-13T17:16:29.459+01:00Desapetecido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://oquartodorodrygo.zip.net/images/bea11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://oquartodorodrygo.zip.net/images/bea11.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Hoje não me apetece escrever</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Não me apetece querer</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Ou mesmo crescer.</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Não me apetece ficar</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Não quero tampouco sair</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Nem mesmo os meios passos.</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Hoje não me apetece ser</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Somente desaparecer</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Diluindo-me nesse ter</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Que tantas vezes não o é.</span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></i><br />
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Esse... "viver".</span></i><br />
<br />Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-18431293739282920882011-06-23T20:00:00.004+01:002011-06-23T20:00:00.267+01:00Reencontrar Florbela e Carmem<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Eu quero
amar, amar perdidamente!</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Amar só por amar: aqui... além...</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Amar! Amar! E não amar ninguém!</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Recordar? Esquecer? Indiferente!...</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Prender ou desprender? É mal? É bem?</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Quem disser que se pode amar alguém</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Durante a vida inteira é porque mente!</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Há uma primavera em cada vida:</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">É preciso cantá-la assim florida,</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Que seja a minha noite uma alvorada</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;">Que me saiba perder para me encontrar... </span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: small;"><b>Florbela Espanca, "Amar!"</b></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ouvi-o recitado faz dias por Carmem Dolores num dos programas da manhã. Não fosse saber-se o quão difícil a vida dessa senhora tem contrastado com o seu belo e ternurento sorriso, a sua voz segura e de quente entoação e dizer que "o zapping tem coisas maravilhosas" ganharia todo um mais fiel sentido... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
p.s.:Será sempre esta a vida que a arte e a cultura reservam aos seus seguidores neste país?</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">p.p.s: segue-se um poema...</span></div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-68008603099048719582011-06-21T22:33:00.000+01:002011-06-21T22:33:29.554+01:00Será este o tempo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://espectivas.files.wordpress.com/2011/05/pedro-passos-coelho-change.png?w=363&h=603" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://espectivas.files.wordpress.com/2011/05/pedro-passos-coelho-change.png?w=363&h=603" width="192" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
Será este o tempo de mudança que tanto se pede ou vem por aí uma nova primavera tão ao jeito da de Marcelo? Esta crise que tantos e tanto sufoca, as fusões ministeriais, os acordos com forças internacionais e as pressões da mesma nacionalidade, entre outras grandes fontes de incerteza, não deixam grande margem para maiores auspícios. Principalmente quando na retina continuam os erros dos que partem, a sua arrogância e a sua falta de diálogo. Erros que silenciam os gritos das vitórias que também se foram fazendo.<br />
Que a senda do sucesso encontre quem naquelas cadeiras se sentou e as suas malhas cosam as roupas dos desfiados...<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
p.s.: E, de minha parte, é em Assunção Cristas que assentam as maiores esperanças e as maiores dúvidas...</div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-17358395963537478952011-06-15T17:52:00.000+01:002011-06-15T17:52:37.461+01:00Muito pouco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.mycupcakerecipes.com/cupcakes/cupcake-recipes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.mycupcakerecipes.com/cupcakes/cupcake-recipes.jpg" width="301" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Não se saber porquê é certa e consistentemente um dos sentimentos mais absortos que se podem experimentar. E cada um bem saberá o quão bipolar esta sensação de ignorância se pode tornar, das tantas tonalidades que o seu sabor se pode pintar. De qualquer forma, o tom aqui é bem mais ligeiro... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Não tenho por hábito responder aos comentários que me enviam. E nesse aspecto até tenho sido bem ingrato: muitos foram os que conseguiram encandear um sorriso onde só às escuras se podia ver. Outros, embora compreensivelmente menos, conseguiram até mudar qualquer coisas nestas arestas tão mal polidas, como só a "dos homens que se constroem a si mesmos", como certa vez também dessa forma se falou. Isto vindo de alguém tão egocêntrico pode muito bem constituir uma vitória pessoal para esses autores. Irrelevante, bem sei... Gostaria de acabar este parágrafo numa onda bem kisht mas, sinceramente, nomear algo tão sem graça de homenagem é incorrer de uma irresponsabilidade que não me agrada nem um pouco. Mais: "essas coisas não se pagam". Não mesmo... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">De qualquer forma, e retomando o fio entretanto desprendido, um conjunto de acontecimentos casuais veio a mostrar-me que realmente julgamos o livro pela capa. E enquanto nos martirizamos por isso, nesse sentido democrático para tantos preso à infeliz ideia do "tem-que-ser", somos alvo dessas mesmas apreciações. Vejam só: o mundo realmente gira! Tudo o que vai, regressa. Parece que blogosfera e meia pinta esse quadro de umas tonalidades escuras, cremes e básicas que poderia muito bem ser qualquer pessoa... menos eu. Aliás, já toquei estas notas numa canção perdida por aí a baixo mas, como tantas outras vezes, parece que "ninguém se tocou". </span></div>
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<span style="font-size: small;">E o melhor disto tudo é que se escreve um texto com uma imensidão de caracteres, floreia-se com palavras ditas caras (soubesse eu falar de outra forma...) para se acabar a pensar: "Mas isto tem algum interesse?" A verdade é que tem. O que dizem de nós também é reflexo daquilo que somos. E nunca queremos ser menos... Aprendemos a seleccionar, a sintetizar, porque são muitas as pessoas e muito forte a sua capacidade de tanto nos fazerem felizes como de nos magoar. E essa força desconheceremos para sempre, mesmo depois de a provar-mos... Mas enfim, neste caso concreto, tudo me importa pouco, pouquinho, pouquíssimo. Seria muito pedir que lessem este blogue sem essa marca derrotista e depressiva com a qual tantos o transformam? É só porque o bolo entretanto ficou pronto e, como tal, para já não posso estender-me em mais pedidos. Acho que fermentou demasiado...</span></div>
<br />Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-44667626312613057142011-06-01T16:31:00.005+01:002011-06-01T16:58:03.432+01:00As calças de ganga<div style="text-align: center;">
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Por vezes a pequena caixinha ainda consegue sacudir o pó que a cobre e que nos encandeia o ver, lembrando-nos que o conforto de quem pensa que a sua magia se foi é o mesmo aconchego de uma mentira... E assim foi na passada noite de domingo quando Luís Borges foi eleito Melhor Modelo na gala dos Globos de Ouro da SIC. Mas o abalo està longe de se ficar pela mera distinção: o melhor veio depois, no seu memorável discurso.</div>
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O que este jovem fez foi uma incrível demonstração de um grande carácter e maturidade, caracterizados por uma coragem e humildade que só podem pertencer a uma alma sem preço. Consciente ou não de que o seu nobre discurso se tornará uma memória incontornável como só as dos grandes momentos de televisão, o Luís quebrou o protocolo asfixiante e não raras vezes homofóbico para, nos bastidores das linhas a que deu voz, se desprender a certeza de que a demanda pela liberdade e igualdade de direitos dos gays, das lésbicas e dos transexuais, a sua luta pela aceitação e coexistência no seio de uma sociedade que tão hipocritamente se diz democrática e livre, é uma causa que antevê um enorme e sinuoso caminho a ser percorrido. E esta verdade, que é tão aguerrida, tão florescente, é imensamente superior à opinião fútil e ignóbil de quem ainda pensa, afirma e acredita que não se consegue compreender "o que é que os gays querem"...</div>
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O Luís é de facto um grande Homem que fez gorar quaisquer ânsias e pretensões de tantos e tantos homens por este portugalzinho a fora de terem aquele "H" quando deles se fala. Assim, não será de admirar todo o conjunto de comentários absolutamente dementes e categoricamente doentes que vão proliferando pelo youtube por imensos (?) utilizadores com contas recentíssimas (???). Oh meus amigos, o rapaz merece realmente a vossa atenção e dedicação mas mais certo será perceberem que as demonstrações de afecto que agora lhe fazem são dispensáveis: já está mais que comprometido ok? E, mesmo que assim não fosse, é uma parada muito alta para gente tão pequenina. Mas há que ser macho, certo? Há que os ter realmente no sítio! E que tal marcarem umas greves em protesto contra as fábricas de confecção de calças de ganga? Já não se pode confiar nelas!!! Ou talvez não sejam as calças que enganem, mas vocês próprios. Mas, ora vejamos a fofura de quem realmente tem um QI emocional acima da média:</div>
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"<i>Não tenho nada contra bixas homossexuais. No entanto nao
compreendo porque é que agora fazem sempre questão de dizer a toda a
gente que são gays, fazem questão que toda a gente saiba. Parece que a
vida é um circo. Nao vi mais ninguem com um discurso daqueles, tinha que
ser o maricas. Nao entendo mesmo, só lhe faltava uma plaquinha nas
costas a dizer : "sou gay, sou feliz"</i></div>
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<i>Querem ser gays, força nisso, agora comportem-se como outra pessoa qualquer."</i></div>
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<u><b>hugobarbosa92</b></u></div>
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Pois, claro. Ora aí está: o problema é o comportamento. Não percam o próximo episódio pois poderá haver lugar para umas réguadas do senhor professor, que dispensa quaisquer placas nas costas! Talvez lhes reserve coisa melhor, mais para o fundo... Note-se ainda a questão epistemológica: "bixas homossexuais". Então há outras!!! Ah malandrecas, esconderam-se! </div>
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<i>"Que viadasso!</i><br />
<i>Nojento!"</i></div>
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<b><u>durvallourenco</u></b></div>
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Uh, uh... Pois, o senhor tem pinta de ser... talhante! Percebe de carnes... E de português também! Já agora: reparou que é tããããããooooo engraçado o facto desses dois adjectivos serem tãããããããoooo... sei lá... reflexos?</div>
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<i>"Portugal era um pais de homens. Infelizmente com o tempo foi abixanando..."</i></div>
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<u><b>alfacinha32</b></u></div>
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Aqui temos um grande historiador, um rigor científico irrepreensível. Pode-me enviar umas estatísticas e uns gráficos? E uma barra cronológica, é muita maçada? E já agora Sr. Dr. José Hermano Alfacinha: aquele seu artigo sobre a agricultura em Portugal também foi ex-ce-len-te! Faltam mesmo os tomates para se fazer uma boa salada! Esta crise pá...</div>
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<i>"Bem acabo de ver este video e tenho uma coisa a declarar,
acho um exajero uma pessoas ter que se declarar perante o publico que se
vai casar quer seja homo, hetro ou outra coisas qualquer, pois uma
relaçao é algo intimo e só compete ao casal divugar a familia e amaigos e
nao ao publico em geral acho ridiculo... E nao estou a por em causa o
valor do amor pois acho que se uma pessoa gosta doutra que sendo do meso
sexo, ou se cor oposta,etc, mas nao façam circo ...."</i></div>
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<b><u>MrAmador34</u></b></div>
Oh sr ministro <strike>voce</strike> declara e declara muito bem! São todos uns <strike>exajerados</strike>. Este <strike>video</strike> é <strike>meso ridiculo</strike>, não o divulgue a <strike>familia</strike> e aos <strike>amaigos</strike>, nem aos do <strike>meso</strike> sexo ou da cor oposta que tenho para mim que <strike>sera </strike>o <strike>unico</strike> a ter... E<strike> nao</strike> desista do seu sonho sr ministro: a arte circense espera por si...<br />
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<i>"estereotipo de Carlos Castro e Renato Seabra ."</i></div>
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<u>
<b>
askilino</b></u></div>
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Você ficou mesmo transtornado não foi? Ora bolas. Mas não fique assim, não se deixe ir abaixo, acredite em si: com comentários como este você tem as portas da sociologia abertas só para si! (Preferia as do armário? Ora bolas, consulte o catálogo da IKEA...) O Durkheim vai adora-lo!!! </div>
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<i>"Que momento deprimente"</i></div>
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<b><u>MrJoaolayne</u></b></div>
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Momento: A Florbela que vive em mim. (Caramba pá, mania de ser o centro das atenções!!!)</div>
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<i> "a supresa era se existisse algum modelo masculino que não fosse gay"</i></div>
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<u><b>toujoursmanana</b></u></div>
Ouçam-no que ele trabalha por dentro! Você deve sabe-lo melhor do que ninguém. Ou isso ou... <strike>supresa! supresa! </strike>enganou-se no casting! O mundo da moda é cruel...Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-57827826288547751782011-05-29T23:30:00.003+01:002011-05-29T23:30:00.695+01:00Armários...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_vCVu21KqZ7Q/SkkBjaIOzII/AAAAAAAAGZE/hzXhRm7DDO4/s400/vlcsnap-196896.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/_vCVu21KqZ7Q/SkkBjaIOzII/AAAAAAAAGZE/hzXhRm7DDO4/s320/vlcsnap-196896.png" width="320" /></a></div>
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<i>"Pinguim, tenho para mim que todos os homofóbicos do mundo, o que não suportam não é a homossexualidade, mas a homossexualidade que há neles.."</i></div>
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<i>aNDRÉ BENJAMIM</i></div>
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<i>Li este comentário há já bastante tempo mas se há coisas que não dá para esquecer e que nem o tempo pode diminuir, uma delas será certamente a força de certas palavras.</i></div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8830127265691687223.post-42037968667955808532011-05-27T23:30:00.002+01:002011-05-27T23:30:00.130+01:00Ontem ela contava-me...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://farm4.static.flickr.com/3069/2898956618_045a442949.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://farm4.static.flickr.com/3069/2898956618_045a442949.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-size: large;">.<span style="font-size: small;">..que ele a tinha deixado. Assim, tão breve. Tão aparentemente leve. Como quando o vento frio se lembra de soprar e de sussurrar no nosso ser mais intimo que os sonhos são rosas. Ter um é também sentir a força indelével dos seus espinhos. E ele assim a deixara: suspensa num ponto em que a esperança do retorno é uma porta que o coração quer deixar tão aberta, que a mente quase se cala quando quer gritar que o contrário é uma outra porta cujo puxador está tão ou mais rodado. Esse ponto desconfortável e amargo em que as mãos que querem segurar a areia com que se constroem castelos se esquecem do mar que tudo alcança nessa sua tão eterna dança. E era de vento e de mar que ele disse precisar. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Despendida do que a rodeava, ela soluçava-me as ânsias, as instâncias e as distâncias. Assente a poeira dos dias apelidados de ontem, o hoje poderia ser bem mais ternurento. Mas quanto mais repousamos a esperança de um sorriso no amanhã, mais esse hoje se perpetuará pelo poderia ser... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Nunca me pedira um conselho, mas sabia que o procurava. Nunca me pedira um conforto, mas sabia que o procurava. Nunca me pedira um abraço mas foi isso que fiz. E lembrei-a do "eu" que não raras vezes esquecemos quando embebidos num "nós". Eu sei da sua força. Ouvi dizer. Guardo para mim que, no fundo, a desconheço verdadeiramente. E isso conforta-me. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Foi então que das entrelinhas dessa conversa desabaram umas quantas inseguranças, ressoadas de medos que, afinal, tardam em evaporar. E se um dia eu me der assim? E tu me deixares, também, assim? Intermitente, sonâmbulo cá dentro. O muro maravilhoso que lhe prendera o ser, é aquele que observo agora. E quem me deixou não és tu. Quem eu deixei não tem o teu nome. Não chegam, não chegaram. Não quero pisar o mesmo chão, sentir as mesmas saliências, deitar-me na mesma cama vazia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Foi então que ela me despertou, firmemente afirmando que "ninguém vale o suficiente para nos fazer sofrer..." Quem serás tu, então? </span></div>Nelson Soareshttp://www.blogger.com/profile/08783581826141908132noreply@blogger.com3