King of Pop

Michael Joseph Jackson
(Gary, 29 de agosto de 1958 – Los Angeles, 25 de Junho de 2009)


Foi num tempo distante (e do qual memórias esfumadas são tudo o que resta) que por intermédio da minha mãe o conheci. Ela maravilhava-se com o seu esplendor e eu fascinava-me com o brilho dos seus olhos ao paço que sentia que, pela primeira e até hoje única vez, dois mestres na minha vida conviviam perante mim...
O tempo passou. Quase tudo mudou. E esse quase ressalva-se precisamente em memórias como esta, em personagens como estas. Num espectro humano, eu mudei também por sua causa. Porque me incutiu a necessidade pessoal pela busca de um bem estar geral, mesmo que esse esforço seja nada para quem me rodeia. É a mudança pelo homem que vi no espelho contra aqueles que não querem saber de nós. E, como eu, muitos mais sentirão o mesmo... Artisticamente, a minha imagem construiu-se sob os alicerces da sua música. Esta, antes como agora e para todo o sempre, de uma magnificência que nunca terá paralelo, de uma magnitude dificilmente calculável. Algo sobre o qual, aliás, muito pouco resta dizer. Quem faz História assina-a por baixo... O tempo passou e hoje, aquele que parecia desafiar todo e qualquer limite, sucumbiu à derradeira prova: a morte. E, cruelmente, só essa morte lhe deu unanimidade no título de Rei no trono da Pop. Só essa morte esfriou as acusações de que foi alvo. Agora, o pedófilo e racista é somente Rei. Etimologia? Melhor será chamar-lhe: infeliz ordem natural das coisas... O tempo passou. Mas promete não o esquecer. Hoje, Michael Jackson faleceu. Morreu uma das maiores estrelas da história da musica. A muito provavelmente maior mente criativa do universo pop que foi também um talento crossover, fulminando o R&B, Rock e Dance. Pelo menos. Dono de recordes irrepetíveis e musicas que melhor se sairão, por certo, na luta contra aquela que o levou, deixou-nos na cidade dos anjos sem conseguir cumprir a impossível promessa de curar o mundo mas nem por isso deixando de ser um.
A ele, por fim, um adeus cheio de saudade, um obrigado por tudo e uma promessa convicta de que não será esquecido. "His star will shine forever" foi o que disseram, assim será.


A magnificência constrói mitos mas a Pop não perdeu o seu Rei: guardou-o na eternidade merecida. Sobretudo isso: merecida.




MJ, you are not alone!

4 comentários:

João Roque disse...

Um mito que ele próprio foi destruindo, infelizmente; fica a sua música e a sua presença em palco nas décadas de 80/90.
Abraço.

Rita disse...

RIP.

Beijinho

Anjo De Cor disse...

Ficará sempre entre nós... ;)

PS: Nem queria acreditar quando ouvi a noticia...

Bjs*

Marilena R. disse...

Era uma grande pessoa.

Gostei do blog *