"Won't you speak to me?
I'm just here holding on
'Cause, baby, I really don't need to wait around
If the feeling is gone"
"If it's over" - Mariah Carey
I'm just here holding on
'Cause, baby, I really don't need to wait around
If the feeling is gone"
"If it's over" - Mariah Carey
A porta rangera e o silêncio, outrora imperador, era súbdito de um reino de melodias tristes. Um respirar compassado, gestos amedrontados, feições incertas. Avançando na escuridão, abraçavas a atitude certa sob a forma mais errada. Era a última cartada de um jogo viciado. Caía a máscara e ficava quem só lá não esteve quando o coração se iludira.
Passando a janela, o luar iluminava as formas graciosas, uma última vez, ali, perante a mesma plateia: aquele quarto. O quarto em que arderam as chamas era o mesmo que agora chorava o luzir as cinzas. Centro das atenções, personagem principal, cumprias o teu monólogo ao som dos aplausos da culpa e da consciência.
Baixas-te. Dás às mãos a liberdade que elas desesperavam. Elas percorrem os lençóis que moldam outra figura e que torneiam suavemente sobre outras formas. Perdidas numa viagem decorada, encontram a face que procuravam. Uma carícia apenas foi aquela com a qual as tuas mãos descobriram a testa, onde sossegaste os lábios num beijo de ternura e de algo mais, que se calava no orgulho.
Abalavas, confiante, numa . Para ti, só para ti. Porque da janela, a lua esperava alguém mais, que sem tardar apareceu. Primeiro iluminaram-se os pés e os lençóis que se espalhavam pelo chão. Depois uma mão que marcou o vidro gelado. E por fim, a minha face.
O luar iluminava o cenário que sempre esperava. Numa demonstração de carácter, nem me enfrentar conseguiste. O virar da cara atirou uma lágrima para a minha outra mão. E aí percebi que era o fim. E aí percebi que só me tinha a mim...
Passando a janela, o luar iluminava as formas graciosas, uma última vez, ali, perante a mesma plateia: aquele quarto. O quarto em que arderam as chamas era o mesmo que agora chorava o luzir as cinzas. Centro das atenções, personagem principal, cumprias o teu monólogo ao som dos aplausos da culpa e da consciência.
Baixas-te. Dás às mãos a liberdade que elas desesperavam. Elas percorrem os lençóis que moldam outra figura e que torneiam suavemente sobre outras formas. Perdidas numa viagem decorada, encontram a face que procuravam. Uma carícia apenas foi aquela com a qual as tuas mãos descobriram a testa, onde sossegaste os lábios num beijo de ternura e de algo mais, que se calava no orgulho.
Abalavas, confiante, numa . Para ti, só para ti. Porque da janela, a lua esperava alguém mais, que sem tardar apareceu. Primeiro iluminaram-se os pés e os lençóis que se espalhavam pelo chão. Depois uma mão que marcou o vidro gelado. E por fim, a minha face.
O luar iluminava o cenário que sempre esperava. Numa demonstração de carácter, nem me enfrentar conseguiste. O virar da cara atirou uma lágrima para a minha outra mão. E aí percebi que era o fim. E aí percebi que só me tinha a mim...
p.s.: Penso escrever um livro e logo a preguiça me vence...
27 comentários:
axo mxm k deves eskecer a preguiça e continuar a escreve-lo! abraço. pp
Nem penses... Dá imediatamente um pontapé certeiro à preguiça e escreve, Nelson.
Se o excerto exposto for uma pequena amostra do que és capaz, podes contar com uma compradora.
Bom feriado!
PS: Tens um mês para acabar este capítulo.
E eu acho que é uma pena se a preguiça te vence!! :S
Escreves muito bem e é um prazer te ler!
Jinhos :)
Escreve apenas qd te der vontade :)
Gostei :)
Gostei muito do teu texto. ;)
Beijinhos
I like it!
Tens muito jeito!
Gostei do que aqui li ...podes criar textos lindos e dar continuidade a uma história se assim continuares !!!
bj
Xô preguiça, xô! :) Vá, vá, não desperdices esse talento :)
andas inspirado rapaz :)
abraço
Usa jogo sujo, para que a preguiça não ganhe!
;o)
Malditos sejam esses amores que sentimos... mas é tao bom, mas doi tanto! mas poe nos vivos, mas doi tanto! mas faz-nos bem... :)
Beijo meu ♥,
A Elite
PS: que venha o book! I will be there at fnac buying it!
Lindo!
Um livro não se faz num dia....por isso, leva o tempo que levares, o objectivo nunca o percas!
Beijo
Não te deixes vencer pela preguiça ... tens talento, gosto de te leer ;)
Bjs**
Escreve, Nelson... escreve!
Manda a preguiça embora pá !!!! :D
***
Esquece a preguiça e força com o livro!!:))
bjs
_malinha
Então, queres escrever um livrinho e deixas a preguiça vencer??? Assim não pode ser!!! Vá, continua lá que está a ir muitíssimo bem ;-)
beijinho
Caro Nélson, obrigado pela visita ao meu canto. Também gostei de conhecer o teu!
Vou aparecendo.
Um abraço
Bom!
Bom!
queres um concelho?
Escreve.. mas escreve mesmo.. gostei do que li aqui :)
Abraço
É triste quando chegamos a essa conclusão tão sofredora de só nos termos a nós próprios de que tudo o que tivemos "fugiu" da nossa vida assim sem mais nem menos... e agora ficamos sos, tristes e a sofrer, resta procurar uma força não sei onde e lutar para segurimos em frente afinal a vida continua mesmo que seja a muito custo, mas continua.
Beijinho enorme
Pelo que li daqui, devias escrever...
Acho mesmo que deves mandar a preguiça dar uma volta!! Beijo***
Por favor...não deixes que a preguiça mostre as garrinhas, escreve...por este texto vê-se que o fazes lindamente!
Quero mais!!!!
Jinhos mil
A preguiça é inimiga de tudo...escrever "lava" a alma!!
eu adoro ler!!
Por isso...escreve....
hmm, temos escritor!
adorei, sim senhor!
(serás sempre bem vindo ao meu cantinho!)
beijo, sara
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