Sem saberem...





Sete horas e quinze minutos depois, ninguém captou a essência da alma que por aqui pulsa, fragrância fervilhante de um ser que não se resigna, que não desiste e que mesmo fechando os olhos, sorri. Porque assim se entrega, mais devoto e mais puro, àquele que lhe pauta a respiração, que lhe comanda a vida: o sonho, o suspeito e o culpado de hoje, de agora e de todos os outros tempos...
Nos segredos do meu passado como na presente possibilidade de os revelar, um ponto comum: só a mim me pertencem. E na adversidade eu me encontrei mais sólido, mais ósseo: sou bem mais do que me parecia, bem menos do que se supunha e eternamente fiel à forte raiz de toda esta estrutura, uma auto-estima florescida mesclada com uma efervescente vontade de sorrir e de enfrentar dias mais radiosos, demorem eles o que demorarem, custem o que custarem...
Sem se aperceberem, eu sou mesmo... eu.


p.s.: Uma das interpretações mais incríveis se sempre*



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