Banalidades de ti






O brilhar dos olhos que não mais me vêem,
A carícia das mãos que já não me procuram,
O sussurrar das palavras que ainda me seduzem,
A ternura dos beijos que para sempre me apaixonaram,
O perfumar das promessas que nunca se concretizariam,
Tudo ainda vive em mim.

Ver que nos teus olhos de novo brilho,
Reencontrar a carícia única dessas mãos só tuas,
Seduzir-me pelas palavras sussurradas nuas,
Apaixonar-me novamente nesse beijo terno,
E nos teus braços sentir o perfume da verdade.
Ainda sonho assim.

As feridas sararam
Mas tu já não estás.
Voltaria atrás
Mas tu já não és
Como nunca o foste
Como nunca o fui...

4 comentários:

Anônimo disse...

Bonito. Triste... mas bonito.

João Roque disse...

A tua poesia é deveras cativante...

mfc disse...

É esse passar das coisas que nos encantaram, que nos torna inevitavelmente melancólicos!

Anjo De Cor disse...

Uma bonita melancólia ;)
Beijinhos e bom fds*