As flores e o mar

Parte I


Em diferentes mas constantes momentos neste caminho precisei de tempo. Tempo para tentar perceber o que sinto. Para descobrir que chão vou calcando. Para escolher em que céus quero voar ou em que terras os quero observar.
Foi ao sabor dessa brisa que tantas vezes levitei e viajei para encontrar o equilíbrio que precisara para melhor conseguir visualizar as paisagens tantas vezes turvas de uma jornada tão poucas vezes colorida em tons claros. E essas paisagens que vi, tanto como as que vou vendo, são muito mais o que querem ser do que o que o que gostaria que fossem. No entanto, quando o meu olhar repousar sobre uma qualquer flor, tentarei lembrar-me do quão para além de mera essa flor pode ser. Mais tarde, quando ela já não o for ou eu já não a puder ver, saberei pelo perfume que me acompanhar se foi de lembranças ou de tentativas que a nossa história foi feita. 

7 comentários:

JS disse...

Lindo...

Um abraço*******

Sofia disse...

profundo :) *

Cristiano Contreiras disse...

Sensivel espaço, de causar beleza em reflexão!

te sigo!

Mark disse...

Estive a ler os teus posts sobre a Mariah e digo-te: é óptimo encontrar outro grande fã da Mimi em Portugal. :) Somos raros.

PS: Gostei do texto. ;)

Fica bem!

Anjo De Cor disse...

Adorei ;) o tempo ea natureza é sempre um bom aliado para nos acalmar e ajudar a pensar...
Bjs*

Anônimo disse...

Como te entendo! Fiz o mesmo e hoje estou bem!

Cristiano Contreiras disse...

Grato pela visita, se quiser sinta-se a vontade pra me seguir, abs