6 verdades

Estou contente: ninguém acertou! Isto significa que ainda há muito para ser descoberto... Aqui fica a lista da verdade:

1 - Estou em Direito (na UM) e estou a adorar!
Mentira! Foi das únicas consensuais. No entanto, calma: não estou mas já estive. Foi no ano passado. Não gostei nem um pouco e, olhando para trás, nem sei como fui lá parar. Foi um erro enorme de que falarei mais tarde...

2 - A minha forma de expressão mais natural é o canto.
Verdade. Antes da escrita vem o canto. Cantar liberta-me, clarifica as minhas ideias, faz-me mais feliz... E como é recompensador quando troco o desprezo pelo espanto...

3 - Mas o meu talento mais admirado tem sido a escrita.
Verdade. A escrita impressiona logo. Por vezes, e muito sinceramente, acho que é exagero. Porque nunca consigo ter um texto de que goste totalmente. Nenhum dos meus textos é por mim relido mais de duas vezes. Enerva-me irracionalmente.

4 - Comecei o "InsideS" por brincadeira. Agora vejo-o como um projecto em expansão.
Mentira! O "InsideS" começou numa fase muito complicada da minha vida, serviu como forma de escape à realidade envolvente, como local de desabafo, de libertação. E sempre foi um projecto, sempre augurou ser mais e maior, chegar mais longe. Por ambição minha mas não só. É mais um tema a desenvolver no futuro...

5 - Andei em humanidades e, embora ache que Artes não teria sido uma má escolha, ainda acho que foi o melhor.
Verdade. Embora actualmente questione muito esta afirmação, humanidades teve precisamente o que de melhor eu tenho: humanismo. A exploração da relação entre mim e a sociedade e da sociedade para comigo, e de mim para com o outro, e vice-versa. A nobreza de causas e a defesa assertiva apaixonaram-me. Mas quem sabe como este humanismo se poderia ter portado em artes?

6 - Sou excêntrico, adoro cores berrantes e visões diferentes.
Verdade. Sem dúvida. Só não ponho o meu blogue assim porque ele corresponde à faceta mais calma e racional de mim. Adoro rosa choque, amarelo vivo, azul turquesa, vermelho forte, rosa flamingo, roxo, laranja, dourado, etc. É a minha parte luxuosa e berrante, a faceta criativa e artística a falar. E desta multifacetação falaremos mais tarde...

7 - Tive um percurso escolar ímpar porque deixei sempre a minha marca.
Verdade. Ainda hoje me dizem isso. Discuti quando discordei, defendi quando concordei, nunca desisti e venci muito mais do que perdi. Fiz ver o mesmo mundo de formas muito diferentes...

8 - Não gosto de música portuguesa, abomino até.
Verdade. Que isto não se confunda com valores patrióticos ou nacionalistas porque, embora o panorama seja muito semelhante, aqui só mexe a índole artística e os gostos nesse mundo. Não consigo gostar de musica portuguesa por muito que tente. Não encontro vozes estonteantes nem estilos próximos do Pop e do Rock que cresci a ouvir ou do R&B que adoro. Não encontro melodias profundas e "cheias" como as que procuro e encontro na música inglesa daqueles estilos. Habituei-me e cresci a ouvir aquele tipo de música e, acreditem ou não, ganhei uma espécie de sotaque e de tiques que não consigo evitar sempre que me obrigam a cantar em português. Depois há as questões mais técnicas do canto. Enfim, não gosto. Não gosto mesmo. Rara é a música que ainda dou valor. Mesmo assim, apoio a nova vaga.

9 - Não mudaria nada no meu passado, aquilo em que acreditava ontem acredito hoje.
Mentira! Mudaria algumas coisas que significariam imenso. Mudaria porque sou humano e porque errei por inerência da condição. Orgulho-me do que vivi e de como vivi mas faria melhor. Mudaria nem que que fosse para descobrir como seria... E sobre isto, muita tinta ainda correrá neste blogue...

p.s.: A música que vou cantar hoje vai ser mesmo "How could an angel break my heart". Se passar, "Don'tlet the sun go down on me" e "The first time ever I saw your face". Obrigado pelos votos!