O bloqueio criativo acabou! Na minha cabeça já se erguem múltiplos projetos mas sinto uma enorme obrigação para com um passado muito recente. Nos últimos dias, acontecimentos houve que, pela sua magnitude e importância, merecem um parecer critico da minha parte. Três deles, pelo menos. E servirá este post para, sobretudo, fazer-vos pensar...
Aqui ficam os ditos cujos:
Aqui ficam os ditos cujos:
Foi mais uma manifestação do subdesenvolvimento de mentalidades em Portugal. Foi mais uma demonstração de como o espectro político, não levianamente pobre, fraudulento e corrupto, insiste em manter esse estado de coisas. Talvez porque assim lhe convenha. E a conveniência e a estupidez, o interesse e o preconceito, sobrepõe-se uma vez mais aos direitos de liberdade, igualdade e reserva pessoal em assuntos como o da sexualidade, todos defendidos constitucionalmente e coexistentes em culturas mais avançadas... Já repararam como a luta da liberdade sexual é tão parecida com a da liberdade religiosa? Em que culminou esta última?
"País da cauda" é um cognome justo.
O título pode não ser o mais apropriado, mas também não é por ele que se devem guiar as criticas. Os EUA enfrentam por ora uma nova crise financeira e, por força dos mecanismos de interdependência, económica. As bolsas europeias mostraram a sua independência face ao "monstro" americano e ressentiram-se de imediato, com quedas históricas. A Europa económica não ficou indiferente, com a própria França a experimentar os medos de um panorama que não queria lembrar: o da recessão económica. O petróleo caiu e, curiosamente, a OPEP nem deu sinais de vida. Do outro lado do mundo, o Japão injecta capitais vezes sem conta , com as economias orientais na expectativa do pior. Enfim, um novo caos global que não se via desde os primórdios do Crash bolsista naquela Quinta-feira Negra em Wall Street. É certo que são outros factores mas seguem a mesma base: as famílias americanas são mais uma vez traídas pelo poder de compra artificial e pela cegueira ao endividamento. Enfim, pela fidelidade ao consumismo e as suas almas materialistas. E nós, o resto do mundo: aonde iremos parar? As injecções de capitais serão suficientes? E em Portugal: as obras públicas, os altos salários da classe politica e a carga fiscal manter-se-ão?
Repare-se, por fim, na China e na Rússia: atravessam o mesmo? Estaremos nos primórdios de uma nova hegemonia mundial?
Repare-se, por fim, na China e na Rússia: atravessam o mesmo? Estaremos nos primórdios de uma nova hegemonia mundial?
Quem empossará a coroa?
Parece um seguimento lógico, mas é pura coincidência. As eleições norte-americanas estão ao rubro. Não porque a luta esteja renhida mas porque, pela primeira vez, nestas eleições e em largos anos, um candidato é visto como um vencedor muito provável. Barack Obama aproxima-se a passos largos da "White House", depois de ter, surpreendentemente, batido Hillary Clinton. E Parece passar impune aos ataques dos adversários, que abrem agora como nunca os cordões à bolsa, e dos próprios media, que nem a sua árvore genealógica deixaram de lado... Obama é já um vencedor: por ter conseguido credibilizar e abater o preconceito de uma candidatura de cor. Mas este homem merece mais: soube conduzir uma campanha e operar escolhas sensatas, avançando com opções políticas realistas que comunica com um savoir-faire de mestre. É humanista e pacifico. Arrastou massas, das mais desfavorecidas as artísticas. É uma boa opção para presidente. E nem o adversário o nega, tendo ripostado em campanha a favor de Obama: "Ele é um homem integro. Não tenham medo se ele for presidente." Não foi um gesto estrategicamente inteligente, percebe-se. Mas por dizer a verdade, merece castigo? Para além disto: porque foi McCain escolher Palin? É uma abismal falha, que compromete a candidatura mais do que possivelmente poderia favorece-la (atraindo votos flutuantes -agora perdidos- em Hillary). E diga-se que os novos vídeos da campanha não são do melhor, eticamente falando. Mas há ainda uma grande questão que parece passar a todos despercebida: e se Obama falhar? Repare-se como este risco é multiplamente maior para o provável primeiro presidente negro... Mas, enfim:
I'd vote for Obama!
3 comentários:
ainda bem que acabou o bloqueio
lool
e assim ha varios tipos de parceria
ha a da publicidade e ha aquela em que participamos nos blogs um do outro
eu estava a pensar na da publicidade
mas e como quiseres...
fica bem ;)
sim eu tenho
vou por agora no blog...
e tu tens?
eu nao tenho preferencia o blog e teu :)
e onde quiseres estas a vontade
e tu tens?
fica bem
Eu também votaria no Obama e espero ver a minha vontade
satisfeita.
Mas, verdade seja dita: ao mesmo tempo que se prepara a Casa Branca para o primeiro presidente negro nos Estados Unidos, também se encomendam coroas de flores e tiram as medidas para o caixão do mesmo. (Espero, no entanto, estar errada quanto a esta última parte.)
A Falhada
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